Quando Sparta bloqueou e derrotou Atenas, em fins do quinto século antes de Cristo, a mãe da filosofia e arte gregas perdeu a supremacia política, e decaíram o vigor e a independência do espírito ateniense. Quando Sócrates foi condenado a morte, em 399 a.C., a alma de Atenas morreu com ele, apenas perdurando em Platão, que se orgulhava de ser o seu discípulo. E quando Filipe da Macedônia derrotou os atenieneses em Queroneia em 338 a.C., e Alexandre incendiou totalmente a cidade de Tebas três anos depois, mesmo o fato de ser ostensivamente poupada a casa de Pindaro não podia dissimular a realidade de estar irremessivelmente finda a independência de governo e de pensamento dos atenienses. A dominação da filosofia grega pelo macedônio Aristóteles refletia a sujeição política da Grécia aos povos viris e mais novos do norte.
A morte de Alexandre [323 a.C] acelerou a decadência. O adolescente imperador, que continuava a ser bárbaro apesar de ter tido Aristóteles como preceptor, aprendera, mesmo assim, a reverenciar a rica cultura da Grécia, sonhando estendê-la pelo Oriente, na esteira de seus exércitos vitoriosos. O desenvolvimento do comercio grego e a multiplicação dos entrepostos comerciais gregos pela Ásia Menor proporcionavam a base econômica para a unificação daquela região, integrando-a no império helênico; e Alexandre esperava que, daqueles postos comerciais, não só as mercadorias gregas, como também o pensamento grego se propagaria e conquistaria os paises anexados.
Mas ele não tomara em devida conta a inércia e a resistência do espírito oriental, nem o volume e profundidade da cultura oriental. Não passava, em suma, de fantasia juvenil, pretender que civilização tão imatura e instável como a grega substituísse civilizações incomparavelmente mais espalhadas e arraigadas em veneráveis tradições. A quantidade da Ásia era excessiva para a qualidade da Grécia. O próprio Alexandre, na hora do triunfo, sentiu-se conquistado pela alma do Oriente; casou-se [entre várias damas] com a filha de Dario; adotou o diadema e o manto régio dos persas para as solenidades publicas; introduziu na Europa a noção oriental do direito divino dos reis; e por fim assombrou uma Grécia cética, anunciando-lhes, em pomposo estilo oriental, que ele era um deus. A Grécia riu-se; mas Alexandre embriagou-se a ponto de morrer.
A esta sutil impregnação da alma asiática no corpo fatigado do senhor dos gregos, sucedeu-se rapidamente o golfar dos cultos e da fé oriental na Grécia, pelas mesmas vias de comunicação rasgadas pelo jovem conquistador. Esses diques rotos fizeram o oceano do pensamento oriental derramar-se nas terras baixas do ainda adolescente espírito europeu. A fé mística e supersticiosa que deitara raízes entre as classes mais pobres da Helade, fortalecera-se e propagara-se; e o espírito oriental da apatia e resignação encontrou terreno preparado na Grécia decadente e abatida.
A introdução da filosofia estóica em Atenas pelo mercador fenício Zenon [cerca de 310 a.C]., foi uma dentre as numerosas infiltrações de idéias orientais. Tanto o estoicismo como o epicurismo – a apática aceitação da derrota e o esforço para olvidá-la nos braços do prazer – eram teorias para poder-se ainda ser feliz apesar da sujeição ou escravidão: precisamente como o pessi-mistico estoicismo oriental de Schopenhauer e o desalentado epicurismo de Renan simbolizaram, no século dezenove, uma revolução frustrada e uma França esgotada.
Não que essas antíteses naturais da teoria ética fossem totalmente novas para a Grécia. Achamo-las no sombrio Heráclito e no ‘risonho filosofo’ Demócrito; e podemos ver os discípulos de Sócrates a cindir-se em cínicos e cirenaicos, sob a chefia de Antístenes e Aristipo,e a exalçarem – uns, a apatia sistemática e, outros, a felicidade. Mesmo assim, eram modos de pensar quase exóticos: a Atenas imperial não os adotaria. Mas quando a Grécia viu Queroneia alagada em sangue e Tebas reduzida a cinzas, começou a ouvir Diógenes; e após o ocaso do esplendor atenienses, o campo mostrou-se amadurecido para Zenon e Epicuro [*A tabua as págs. 110-111 indica aproximadamente as linhas essenciais da evolução filosófica na Europa e na América].
Zenon edificou sua filosofia da apatheia sobre um determinismo que um futuro estóico, Crisipo, achou difícil diferenciar do fatalismo oriental. – Quando Zenon, que não acreditava na escravidão, estava a bater em seu escravo, este, para justificar-se, invocou as idéias filosóficas de seu senhor, segundo as quais ele, escravo desde o principio do mundo, estava predestinado a cometer aquela falta; mas Zenon redargüiu-lhe com a calma de um sábio que, de acordo com as mesmas idéias, ele, Zenon, também estava predestinado a bater-lhe.
Do mesmo modo que Schopenhauer julgava inútil o individuo lutar contra a vontade universal, também o estóico argumentava que a indiferença filosófica era a única atitude razoável em face de uma existência na qual nossa luta pela vida é tão injustamente condenada a uma inevitável derrota. Se a vitória é completamente impossível, devemos desdenhá-la. O segredo para s obter paz é não tentar fazer nossas realizações igualar-se a nossos desejos e sim baixar os desejos ao nível de nossas realizações. “Se o que tens te parece insuficiente – disse o estóico romano Sêneca [morto no ano 65 da E.C] – então, mesmo que possuas o mundo ainda te sentirás na miséria”.
Tal preceito bradava aos céus pelo preceito contrário – e Epicuro produziu-o, embora vivesse como estóico, assim como Zenon. “Epicuro – diz Fénelon – [*Citado (como divisa) no frontispicio do livro de Anatole France, Jardim do Epicuro] – comprou um belo jardim, que ele mesmo cultivava. Ali era sua escola e nele viveu mansa e agradável vida com seus discípulos, a quem ensinava enquanto passeava e trabalhava...Era delicado e afável para com todos...afirmando nada haver mais nobre do que dedicar-se alguém a filosofia”. Seu ponto de partida é ser a apatia impossível e que o prazer – posto que não necessariamente o prazer sensual – é a única concebível e perfeitamente legitima finalidade da vida e da atividade. “A natureza faz todos os organismos preferir seu próprio bem ao bem alheio”; - até o estóico encontra um sutil prazer na renuncia. “Não devemos evitar os prazeres e sim escolhê-los”.
Epicuro, portanto, não é um epicurista; ele apregoa os prazeres intelectuais, de preferência aos dos sentidos; acautela-nos contra os prazeres que exaltam e perturbam a alma que eles deveriam, apaziguar. Por fim propõe não se procurar o prazer em seu sentido usual, e sim a ataraxia – a tranqüilidade, a equanimidade, a paz do espírito; tudo isso fica beirando a “apatia” de Zenon.
Quando os romanos foram saquear a Helade em 146 a.C., encontraram essas escolas a dividir o campo filosófico; e como não tivessem lazeres nem sutilezas para tais especulações, levaram consigo essas filosofias com os mais despojos para Roma. Tanto os dirigentes de elevados sentimentos como os escravos que não podem forrar-se ao cativeiro, tendem as atitudes estóicas; dificilmente o homem sensível pode ser senhor ou servo. Por isso, a filosofia dos romanos era mais aparentada a escola de Zenon, quer no imperador Marco Aurélio, quer em Epíteto, o escravo; e o próprio Lucrecio apregoava estoicamente o epicurismo [como o inglês de Heine a divertir-se melancolicamente], rematando seu austero evangelho do prazer com um suicídio. Seu grandioso poema épico “Sobre a Natureza das Coisas” [*O professor Shotwell (introdução à Historia da História) chama-lhe “a mais maravilhosa obra de toda a literatura antiga”].,segue as pegadas de Epicuro, condenando o prazer com seu frouxo elogio do mesmo. Quase contemporâneo de César e de Pompeu, Lucrecio viveu em meio a tumultos e alarmas; sua pena nervosa está sempre a dedicar louvores à tranqüilidade e à paz.
Houve quem o pintasse como uma alma tímida cuja juventude fora obscurecida com temores religiosos, pois nunca se cansa de dizer aos leitores que não existe inferno, a não ser aqui, e que não existem deuses, exceto os que vivem senhorilmente nas nuvens, em um jardim de Epicuro, que nunca se intrometem nos negócios dos homens. Opõe um implacável materialismo a crença no céu e no inferno, que nascia entre os habitantes de Roma. A alma e o espírito desenvolvem-se com o corpo, crescem juntamente com ele, doem-se com suas dores e morrem com sua morte. Nada existe a exceção dos átomos, do espaço e das leis naturais; e a lei das leis é a da evolução e dissolução de todas as coisas.
Não perdura coisa alguma; tudo passa. Partículas juntam-se a partículas; crescem as coisas assim, até as conhecermos e darmos-lhes nomes. E gradualmente se dissolvem e não são mais as coisas que conhecemos.
Feitos de átomos a cair lentos ou rápidos, no vácuo, vejo os sóis e as constelações erguerem-se no firmamento; e essas constelações e seus sóis declinarão vagarosos em seu eterno curso.
Tu também, ó Terra – com teus impérios, terras e mares e estrelas e via-lactea, formada do mesmo modo, também passarás assim. Hora em hora já estás a passar, como aqueles.
Nada perdura. Teus mares, transfeitos em tênues nevoas, desaparecem: os alvos areais abandonam o seu lugar; e onde agora estes estão, outros mares, por sua vez, segarão outras baias com suas alvas foices liquidas.[*Paráfrase de Mallock: Sobre a Vida e a Morte de Lucrecio, págs. 16-16].
A evolução e dissolução astrais ele acrescenta a origem e extinção das espécies:
A terra antiga também tentou produzir muitos monstros, de caras e membros estranhos...alguns sem pés, outros sem mãos, quais sem boca e quais sem olhos...Outros monstros como esses a terra tentou criar, mas em vão: pois a natureza interditou o desenvolvimento, pelo que não puderam atingir a desejada flor da idade, nem encontrar alimento, nem acasalar-se...e muitas raças de coisas vivas devem ter-se então extinto, por sua incapacidade para procriar e perpetuar-se. Pois as espécies de todos os seres que vêsdes a respirar o sopro da vida, foram desde o principio protegidas pela astúcia, pela coragem ou pela rapidez...Aqueles a quem a natureza não concedeu alguma dessas qualidades ficaram abandonados como presa e alimento dos mais, até suas espécies se extinguirem. [*N.f.830, tradução de Munro].
Também as nações crescem com lentidão e morrem inevitavelmente, como os indivíduos; “algumas prosperam, outras decaem e em breve espaço substituem-se as gerações de coisas vivas, como os corredores flamularios, entregando-se, um ao outro, a lâmpada da vida”. Em face da luta e da morte inevitável só existe sabedoria na ataraxia, que é – “contemplar as coisas com espírito sereno”. É claro haver desaparecido aqui a velha alegria pagã de viver; um espírito quase exótico é que dedilha a lira quebrada. A historia, que é humorista, nunca se mostrou tão mordaz como ao dar-se a esse pessimismo abstinente e épico o nome de epicurismo.
E se este é o espírito do adepto de Epicuro, imagine-se qual não será o otimismo de estóicos declarados, como Aurélio ou Epíteto. Nada em toda a literatura é mais desalentador que as “Praticas” do escravo, a não serem as “Meditações” do imperador.:
“Não queirais que as coisas sucedam conforme os vossos desejos e sim deixá-las suceder tais quais são, que com isso vossa vida prosperará” [*Enquiridio e Praticas de Epíteto; ed Rolleston, pág.81]. Não há dúvida de que, por este modo, podemos pretaçar o futuro e jactar-nos de dominadores do universo.
Registra a historia que o Senhor de Epíteto, que o tratava com inalterável crueldade, pôs-se um dia, por divertimento, a torcer-lhe a perna. “Se continuar a torcê-la”, disse Epíteto calmamente, “quebrará a minha perna”. Continuando o amo a fazê-lo, quebrou-a. “Não lhe disse”, observou mansamente Epíteto, “que quebraria minha perna?” [*Enquiridio e Praticas de Epíteto, XXXVI].Apesar de tudo há certa grandeza mística nesta filosofia, como na plácida coragem de um pacifista dostoievskiano. ”Jamais digas, em qualquer hipótese: - Perdi isto ou aquilo e, sim: Restitui. – Morreu teu filho? Foi restituído. Morreu tua mulher? – Ela foi restituída. Perdeste os teus bens? Não foram eles também restituídos?” [*Enquiridio e Praticas de Epíteto, 86].
Em trechos como esses antevemos o aproximar-se do cristianismo e seus corajosos mártires; e a ética cristã da abnegação, a política ideal cristã de uma fraternidade humana quase comunista e a escatologia cristã da conflagração final do mundo, não eram, em verdade fragmentos da doutrina estóica a flutuarem na torrente do pensamento filosófico? Em Epíteto a alma greco-romana perdera o paganismo e estava preparada para a nova fé. Seu livro teve a honra de ser adotado como manual religioso pela primitiva Igreja Cristã. Das “Práticas” e das “Meditações” de Aurélio só faltavam um passo para chegar-se a “Imitação de Cristo”.
Enquanto isso o ambiente histórico ia sofrendo mutações de aspecto. Em notável trecho de sua obra, Lucrecio [*II,1,170. Esta é a mais antiga e também a mais recente hipótese sobre a decadência de Roma; cf. Simkhovitch:Para a Compreensão de Jesus, Nova York, 1921]., descreve a decadência da agricultura romana e atribui a exaustação do solo. Fosse ou não essa a causa, o certo é que a riqueza de Roma se transmudou em pobreza, sua organização em desintegração, e seu poderio e orgulho em decadência e apatia. As cidades decaiam no hinterland; as vias publicas ficavam sem reparos e já nelas não regorgitava o trafego mercantil; o sangue das pequenas famílias dos romanos educados se caldeava com o da vigorosa e indisciplinada estirpe de germanos que, anos sucessivos, transpuseram as suas fronteiras; o paganismo cedeu lugar aos cultos orientais; e quase imperceptivelmente o Império se transformou em Papado.
Amparada em seus primeiros séculos pelos Imperadores cujo poder ela gradualmente absorvia, a Igreja aumentou rapidamente quer em numero de fieis, quer em riqueza e influencia. Pelo século treze pertencia-lhe um terço do território europeu [*Robinson e Bernard: Esboço de História Européia, Boston, 1914, I, 443], e seus cofres se achavam atulhados com os donativos dos ricos e dos pobres. Durante mil anos ela uniu, pela magia de um credo invariável, a maioria dos povos de um continente; nunca antes disso houve organização tão espalhada e tão pacifica. Mas esta união exigia, assim como as idéias cristãs, uma fé comum, exaltada pelas sanções sobrenaturais superiores as mudanças do tempo; por esse motivo os dogmas mais limitados e definidos encapsulavam, a maneira de um molde, o espírito adolescente da Europa medieval. Era no exíguo interior desse molde que a filosofia escolástica oscilava da fé para a razão e vice-versa, em um circulo falacioso de presunções e de pré-ordenadas conclusões, não submetidas a critica. No século treze toda a cristandade se espantava com as traduções de Aristóteles para o judaico e o árabe; mas o poder da Igreja era ainda capaz de assegurar, por intermédio de Tomaz de Aquino e outros, a transmutação de Aristóteles em um teólogo medieval. O resultado foi a sutileza e não a sabedoria. “Se o espírito do homem”, segundo Bacon se expressou, “atuar sobre dada matéria, atuará de acordo com a substancia dela e por ela se limitará; mas se atuar sobre si próprio, como a aranha a tecer sua teia, será uma coisa sem fim, acarretando com isso teias de aranhas de conhecimento, admiráveis pela delicadeza do fio e do trabalho, mas sem valor ou utilidade”. Mais cedo ou mais tarde o molde rebentaria, emancipando o espírito da Europa.
Após mil anos de cultivo o solo frutificou novamente; os produtos multiplicaram-se de modo a compelir ao comércio; e o comercio, nas encruzilhadas de suas vias, edificou outra vez grandes cidades onde os homens, de colaboração, podiam incrementar a cultura e reconstruir a civilização. As cruzadas rasgaram estradas para o Oriente, donde jorraram torrentes de luxurias e heresias que condenaram a morte o ascetismo e o dogma. Vinha agora papel barato do Egito, substituindo o caro pergaminho que tornará o saber um privilegio do clero; a imprensa, que longo tempo aguardava matéria não dispendioso, estourou como um explosivo libertado, derramando por toda a parte seu influxo destruidor e iluminador. Ardidos marinheiros providos agora de bússola aventuraram-se nos mares remotos, acabando com a ignorância do homem sobre a terra; observadores pacientes armados de telescópios aventuravam-se para além dos confins dos dogmas e acabavam com a ignorância do homem sob o céu.
Aqui e ali, sem universidades e mosteiros e retiros recatados, os homens cessavam as disputas e começavam a investigar; por via indireta, depois de esforçar-se para transmutar metais inferiores em ouro, a alquimia se transformou em química; abandonando a astrologia, os homens abriram caminho, timidamente, para a astronomia; e das fabulas de animais falantes nasceu a ciência da zoologia.
Começou o despertar com:
Ø Roger Bacon [falecido em 1294];
Ø desenvolveu-se com o incomensurável Leonardo [1452-1519];
Ø chegou a seu fastigio com a astronomia de Copérnico [1473-1543] e de Galileu [1564-1642];
Ø com as pesquisas de Gilbert [1544-1603] sobre o magnetismo e eletricidade;
Ø de Vesalius [1514-1564] sobre anatomia;
Ø de Hervey [1578-1657] sobre a circulação do sangue.
A proporção que o saber aumentava, o medo diminuía; os homens já pensavam menos em adorar o desconhecido e mais em triunfar sobre ele. Todas as energias vitais se reanimavam numa confiança nova; derribavam-se barreiras; não havia agora limites para os cometimentos humanos. “mas a felicidade de nossos tempos é que navios pequenos possam dar volta ao redor do globo como corpos celestes. Estes tempos podem com razão empregar o plus ultra” – mais além – “ nas coisas em que os antigos empregavam o non plus ultra” [*Bacon: O progresso da Ciência, I.,II, cap.10. Uma divisa medieval mostrava um navio voltando-se em Gibraltar para tornar ao Mediterrâneo, com a inscrição: Non plus ultra – não vai para mais longe]. Era uma época de realizações, esperanças e energia; de novas iniciativas e empreendimentos em todos os terrenos; época que aguardava uma voz, uma alma sintética que abrangesse seu espírito e aspirações. Foi Francis Bacon, “a mais poderosa mentalidade dos tempos modernos” [*E.J.Payhe, na Historia Moderna de Cambridghe,I,65], “quem fez soar o toque de reunir os espíritos” e proclamou que a Europa atingira a maturidade.
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