4 de ago. de 2010

Vida em Marte ?!


Fósseis de seres vivos nas rochas marcianas
[Ciência]Minerais detectados em Marte, com quatro mil milhões de anos, revelam fósseis da vida que existiu naquele planeta.Uma equipa internacional de cientistas usou métodos indirectos para identificar aquilo que poderá ser vida fossilizada em rochas marcianas com quatro mil milhões de anos. A curiosidade dos cientistas foi provocada pela descoberta, em 2008, de carbonatos em rochas de Marte. Este mineral é produzido pelos restos fossilizados de seres vivos. Na Terra, surge associado a restos de ossos ou de conchas. Nesta investigação, os cientistas usaram um dos instrumentos a bordo da sonda orbital da NASA Mars Reconnaissance Orbiter para estudar rochas da zona conhecida por Nili Fossae onde se sabia existir estes carbonatos. A técnica, que consistia em usar luz infravermelha, foi depois utilizada, da mesma forma, para analisar rochas muito antigas do planeta Terra, numa zona do Noroeste da Austrália conhecida por Pilbara.O que o estudo apurou é que o conteúdo mineral das rochas de Nili Fossae e das de Pilbara era muito semelhante, sugerindo processos idênticos, envolvendo vida no segundo caso. Segundo os cientistas, nenhum processo geológico poderia ter produzido aquelas características.Nili Fossae é agora um dos alvos primordiais para futuras explorações de Marte, estando a ser avaliado como potencial lugar de aterragem da próxima sonda da NASA, Mars Science Laboratory, cuja partida está prevista para 2011. Trata-se de um veículo não tripulado que precisará de planícies desafogadas, o que não é o caso de Nili Fossae, onde há muitas pedras de certa dimensão a impedir o progresso da máquina.

[Doutrina Espirita]Vida em Marte:
Os conceitos espíritas ante as pesquisas espaciais 16/06/2005 O paradigma espírita, apoiado nas próprias declarações de Jesus, acentua: “Há muitas moradas na Casa de meu Pai” (Jo; 14:2), axioma que, na filosofia espírita, aponta para o princípio da Pluralidade dos Mundos Habitados.O desejo humano de alçar vôo ao espaço, em astronaves (pilotadas ou não), e descobrir outros planos onde existissem seres similares a nós, povoou os livros de ficção científica e cristalizou-se nas chamadas expedições e viagens espaciais. Na esteira da conquista intelectual e tecnológica dos terráqueos, chega-nos agora a notícia de que a aeronave Spirit, um robô de exploração norte-americano, pousou em Marte, o Planeta Vermelho. Foram sete meses de viagem, totalizando 487 milhões de km, e a sonda, após vencer as dificuldades de aterrissagem, poucas horas depois do pouso, abriu seus painéis solares e antenas de comunicação, para, enfim, transmitir as primeiras imagens da superfície marciana, conforme noticiaram as agências internacionais de comunicação, baseadas em informes da NASA. Enquanto a atenção dos cientistas, pesquisadores, estudiosos e, é claro, dos curiosos de plantão se debruça sobre as notícias e aponta para conjecturas ou probabilidades, o que nos afiança a ciência e a filosofia espíritas? Em essência, o que haverá, espiritualmente, em Marte? Como serão seus habitantes e qual a característica fundamental do planeta, na hierarquia dos mundos? Recordemos, inicialmente, a teoria espiritista para a catalogação dos mundos: primitivos, provas e expiações, regeneradores, felizes (ou ditosos) e celestes (ou divinos). Partindo da premissa de que a Terra ainda acha-se adstrita à condição espiritual de provações/expiações, quais as referências espíritas/espiritualistas sobre a questão do grau de evolução de Marte?

Buscando, primordialmente, a própria Codificação, resgatemos que Allan Kardec (codinome do Professor francês Hippolyte León Denizard Rivail, cujo bicentenário completou-se em 2004), ao tratar do tópico “Encarnação nos diferentes mundos”, no capítulo IV (Da Pluralidade das Existências), da segunda parte de O livro dos espíritos (abril de 1857), em nota de rodapé à questão n. 188, pontuou: “Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos.” Corrobora tal afirmação a manifestação de Kardec, com base no ensino dos Espíritos, em texto contido na Revista Espírita, edição de março de 1858, no tópico “Júpiter e Alguns Outros Mundos”, assim aposto: “Segundo os Espíritos, o planeta Marte seria ainda menos avançado do que a Terra; os Espíritos que nele estão encarnados pareceriam pertencer, quase exclusivamente, à nona classe, a dos Espíritos impuros, de sorte que o primeiro quadro, que demos acima, seria a imagem desse mundo . Vários outros pequenos globos, estão, com algumas nuanças, na mesma categoria. A Terra viria em seguida; [...]”. Ainda nesta obra, em número posterior, de outubro de 1860, o espírito Georges assim se pronuncia: “Marte é um planeta inferior à Terra da qual é um esboço grosseiro; não é necessário habitá-lo. Marte é a primeira encarnação dos demônios mais grosseiros; os seres que o habitam são rudimentares; têm a forma humana, mas sem nenhuma beleza; têm todos os instintos do homem sem o enobrecimento da bondade.
Mas a questão é:.> será que, que a 'ciência' poderá confirmar totalmente a hipótese da tese espírita sobre a constituição e categoria espiritual do planeta Marte, ou, talvez, possam demonstrar, na prática, que os ensinos espirituais e/ou a recepção humana destes estavam equivocados, razão pela qual, ante a prova científica, devamos, caso isto ocorra, ficar com esta, abandonando os ensinos originários.?.

Enfim, muito interessante a questão sobre Marte, tanto na perspectiva cientifica como na perspectiva religiosa-doutrinária..> Somos 'alienígenas'...?!