Nesta era moderna, o homem sente que a Terra se torna cada vez menor. Sua noção de ‘países estrangeiros distantes’ tem mudado para a de ‘vizinhos próximos’. Seus antepassados viajavam meses para chegar a lugares que ele agora alcança em poucas horas de vôo. A crescente explosão demográfica mundial tem exigido recursos materiais cada vez maiores, que se encontram dispersos pelo globo em poder de ‘potências estrangeiras’. Este fato demonstra claramente nossa condição de interdependência como países. A interdependência, por sua vez, torna a comunicação um fator absolutamente necessário entre os países que possuem e os que precisam de recursos. Entretanto, desde os dias da Torre de Babel [ou coisa que o valha], o homem desenvolveu sua comunicação apenas no seio de sua tribo ou de seu clã, uma vez que esse era o limite de seu mundo. Mais recentemente, porém, o homem foi tomando consciência de um mundo ‘exterior’ maior e de muitas línguas. Que pode ele fazer para comunicar-se?
Há duas soluções possíveis: o individuo aprender todas as línguas, OU ‘todos’ os indivíduos aprenderem uma língua comum. Os habitantes dos países de fala inglesa dizem que não existe problema: “Todo mundo fala inglês!” Mas é somente eles que se jactam disto. M verdade, conforme estatísticas, apenas ‘dez por cento’ da população mundial fala inglês. E muitos dentre estes estão empregados, no mundo inteiro, em funções criadas tão-somente para a comunicação com aqueles que só falam o inglês. São eles os intermediários que servem de ponte para o abismo que separa a minoria da maioria de ‘noventa por cento’.
A civilização criou outros problemas [o Terceiro Mundo, por exemplo]. Povos que durante muito tempo estiveram sob o domínio de culturas como a inglesa, a francesa, a espanhola, a portuguesa, etc, sofrem um problema psicológico como nações recém independentes, ao se confrontarem com seus antigos idiomas coloniais. Tais povos querem esquecer seu passado infeliz. Orgulham-se de seu idioma nativo, e insistem em seu uso. Sua herança [inclusive o idioma nativo] é coisa preciosa para eles e deve ser preservada. Calcula-se que existem alguns milhares de idiomas diferentes. Estatísticas fáceis de ser obter mostram que há cerca de trezentos idiomas falados por pelo menos um milhão de indivíduos. Entre estes idiomas estão o estoniano, o congolês e o macedônio, falados por pelo menos um milhão de pessoas. Os povos dessas culturas não querem e não devem abandonar seus idiomas. Assim mesmo, a crescente necessidade de comunicação continua sendo um grande problema. O que fazer?
UMA NOVA LÍNGUA
Cerca de cem anos atrás, um jovem polonês sofria com este tipo de problema, embora talvez por razões um tanto diferentes. Luiz L.Zemenhof, filho de um professor e censor, morando em Bialystok, região da Polônia ocupada pela Rússia, sofreu pessoalmente as tristes condições resultantes da confusão de línguas. Nessa cidade polonesa, era proibido falar o polonês. O ensino era ministrado em russo, e todos os procedimentos legais também eram efetuados em russo. A literatura polonesa, igualmente proibida, só podia ser conseguida clandestinamente. Nessa cidade havia pessoas de várias nações, como em muitas das históricas cidades européias. Os habitantes falavam russo, polonês, alemão, iídiche ou hebraico, conforme sua origem. Era inevitável que eventualmente ocorressem muitas lutas e amargos conflitos. Isto era um espetáculo deprimente para que um jovem frágil e sensível suportasse. De fato, isto afligiu a mente de Zamenhof, levando-o a buscar uma solução para esse problema tão angustiante. Ele concluiu que a língua e a religião eram a fonte dessa amargura. Convenceu-se de que era necessária uma segunda ‘língua para conversação’ que não interferisse com a língua nativa, a língua nacional usada em família ou secretamente.
Em 1887, após dez anos de intenso trabalho e aperfeiçoamento, e com pequeno auxilio financeiro, o jovem Zamenhof publicou seu livreto intitulado ‘Língua Internacional’. Usara o pseudônimo de ‘Dr. Esperanto’[que significa aquele que espera]a fim de proteger sua identidade e escapar de certas penalidades ou censura. O sucesso foi imediato, e a língua logo tornou-se conhecida simplesmente como “Esperanto”. Evidentemente o mundo já estava esperando essa resposta ao seus problemas de comunicação. O uso do ESPERANTO logo propagou-se por todo o mundo, motivando a realização de um congresso internacional, que ocorreu em Boulognesur-Met, na França, em 1905. Desde então, realizou-se anualmente um congresso internacional, com exceção de 1914, devido à eclosão da Primeira Guerra Mundial. O Grande Congresso de 1981, realizou-se no Brasil, na cidade de Brasília. O esperanto tem florescido em ciclos, com recessos temporários devidos às Grandes Guerras. Ditadores e Políticos de má vontade encabeçam a lista dos que têm procurado impedir a propagação do Esperanto, pelo menos até os dias atuais. Sendo de natureza não lucrativa, esta língua também tem sofrido por causa da pequena publicidade, como a maioria dos movimentos minoritários.
Nenhuma língua pode ser aprendida sem um sincero esforço. Não obstante, dentre todas as línguas, o Esperanto é a mais fácil de se aprender. A razão disto? Ele está estruturado cientificamente para evitar os obstáculos comuns que dificultam a aprendizagem da maioria das ‘segundas línguas’. O Esperanto é freqüentemente usado como introdução às línguas estrangeiras mais tradicionais. Quais os segredos da atração por uma língua tão fácil? Por que a sonoridade flui musical e naturalmente? Por que ele está sendo falado hoje em mais de noventa e três países? Que há nele que possibilita a pessoas de diferentes culturas falarem-no com a mesma facilidade?
O Esperanto é uma língua fonética: ‘uma letra – um som’. Escreve-se como se pronuncia e pronuncia-se como se escreve. O acento tônico cai ‘sempre’ na penúltima sílaba. As dezesseis regras básicas ‘não’ admitem exceções. ‘Não há’ verbos irregulares [o terror de todos os estudantes de línguas]. Não há sons difíceis de se pronunciar para pessoas de diferentes nacionalidades. O vocabulário é relativamente pequeno devido ao uso sistemático e abundante de prefixos e sufixos. Por exemplo: o bono – o bem; bona- bom ou boa; bone – bondosamente; boneco [pronuncia-se ‘bonetso’] – a bondade; plibona – melhor; plejbona [pronuncia-se pleibona] – o melhor de todos; malbona – ruim; bonulo – um indivíduo bom.
Um dos principais fatores da aceitação universal do Esperanto é o fato de ser ele ‘neutro’. É ‘apocaliptico’ visto não pertencer a qualquer nação ou cultura. O orgulho e o nacionalismo de todos os países, especialmente dos menos favorecidos, opõem resistência à adoção de uma língua de outra nacionalidade. Por isto, o Esperanto pode ser aprendido ‘igualmente’ por ‘todas’ as nações, grandes ou pequenas. No entanto, alguns eruditos sofisticados contestam, ‘mas é uma língua artificial!’Sim, exatamente como ‘todas’ as línguas. Todas foram criadas pelo homem algum dia no passado. O Esperanto, sendo cientificamente construído, tem a vantagem de evitar todas as incômodas excentricidades das línguas ‘naturais’ [e nacionalistas].
Em nosso mundo economicamente conturbado, os serviços de tradução e de intérpretes estão exaurindo os recursos financeiros de todas as organizações que servem ao relacionamento dos povos. As Nações Unidas, o Mercado Comum Europeu, a Organização da Unidade Africana, e grupos semelhantes necessitam empregar exércitos de tradutores e interpretes num exaustivo esforço para manter seus membros informados. Mas por melhor que seja, esse serviço inclui no máximo nove idiomas. Por conseguinte, cada representante deve conhecer no mínimo uma das línguas oficiais, a despeito de sua língua nativa. Quanto tempo ainda teremos de esperar para que se compreenda que, com o esperanto [que, diga-se de passagem, com freqüência aprende-se sozinho], um esforço conjunto através das Nações Unidas, por exemplo, possibilitaria a ‘todos os cidadãos do mundo’ se comunicarem com clareza em não mais que ‘uma’ geração! Visualize isto por um momento!
O Esperanto não é um brinquedo, tampouco um sonho impossível. Embora seja ainda relativamente uma criança [ com pouco mais de 100 anos de idade] entre as línguas do mundo, ele está solidamente estabelecido e seu uso em crescente expansão. Há atualmente 127 dicionários técnicos e vocabulários em cerca de cinqüenta ramos de ciência, filosofia, tecnologia, bem como manuais publicados na Língua Internacional Esperanto. A literatura também é vasta, contando com obras traduzidas e romances ‘originais’, contos, peças teatrais, poesias, bem como trabalhos científicos, filosóficos e didáticos. Só a Biblioteca da Associação Britânica de Esperanto conta com cerca de 30.000 volumes registrados. Há também numerosos periódicos publicados em Esperanto no mundo inteiro. Cerca de vinte e três estações de rádio transmitem regularmente programas em esperanto. A Associação Universal de Esperanto, com sede em Rotterdam, mantém relações de consulta com a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos. Há milhares de clubes e associações de esperanto no mundo inteiro.
Para que o mundo desfrute da verdadeira fraternidade humana, a compreensão e o entendimento mútuos devem ser diretos. Embora a tradução de línguas nos tenha levado longe em nossa civilização, ela se compara à fotografia de um lugar, à gravação de uma boa musica, a um perfume, ou ao sabor artificial. Tudo isto é verdadeiramente artificial! Qualquer ser humano ‘pode’ comunicar-se diretamente com seu semelhante, se decididamente o quiser.
Agora teste sua capacidade lingüística pelo pequeno texto que se segue: “Inteligenta persono lernas la lingvon Esperanto rapide kaj facile. Simpla, fleksebla, belsona, gi estas la praktica solvo de la problemo de universala interkompreno. Esperanto meritas viam seriozan konsideron”. Tradução: “Uma pessoa inteligente aprende a língua Esperanto rápida e facilmente. Simples, flexível, sonora, ela é a solução prática do problema da compreensão mútua universal. O Esperanto merece sua séria consideração.
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Feliz é o homem que plantou em seu coração as sementes da benevolência; o fruto será a caridade e o amor. “A Ti Concedo”.
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[Texto de Cris R. Warnken].
Há duas soluções possíveis: o individuo aprender todas as línguas, OU ‘todos’ os indivíduos aprenderem uma língua comum. Os habitantes dos países de fala inglesa dizem que não existe problema: “Todo mundo fala inglês!” Mas é somente eles que se jactam disto. M verdade, conforme estatísticas, apenas ‘dez por cento’ da população mundial fala inglês. E muitos dentre estes estão empregados, no mundo inteiro, em funções criadas tão-somente para a comunicação com aqueles que só falam o inglês. São eles os intermediários que servem de ponte para o abismo que separa a minoria da maioria de ‘noventa por cento’.
A civilização criou outros problemas [o Terceiro Mundo, por exemplo]. Povos que durante muito tempo estiveram sob o domínio de culturas como a inglesa, a francesa, a espanhola, a portuguesa, etc, sofrem um problema psicológico como nações recém independentes, ao se confrontarem com seus antigos idiomas coloniais. Tais povos querem esquecer seu passado infeliz. Orgulham-se de seu idioma nativo, e insistem em seu uso. Sua herança [inclusive o idioma nativo] é coisa preciosa para eles e deve ser preservada. Calcula-se que existem alguns milhares de idiomas diferentes. Estatísticas fáceis de ser obter mostram que há cerca de trezentos idiomas falados por pelo menos um milhão de indivíduos. Entre estes idiomas estão o estoniano, o congolês e o macedônio, falados por pelo menos um milhão de pessoas. Os povos dessas culturas não querem e não devem abandonar seus idiomas. Assim mesmo, a crescente necessidade de comunicação continua sendo um grande problema. O que fazer?
UMA NOVA LÍNGUA
Cerca de cem anos atrás, um jovem polonês sofria com este tipo de problema, embora talvez por razões um tanto diferentes. Luiz L.Zemenhof, filho de um professor e censor, morando em Bialystok, região da Polônia ocupada pela Rússia, sofreu pessoalmente as tristes condições resultantes da confusão de línguas. Nessa cidade polonesa, era proibido falar o polonês. O ensino era ministrado em russo, e todos os procedimentos legais também eram efetuados em russo. A literatura polonesa, igualmente proibida, só podia ser conseguida clandestinamente. Nessa cidade havia pessoas de várias nações, como em muitas das históricas cidades européias. Os habitantes falavam russo, polonês, alemão, iídiche ou hebraico, conforme sua origem. Era inevitável que eventualmente ocorressem muitas lutas e amargos conflitos. Isto era um espetáculo deprimente para que um jovem frágil e sensível suportasse. De fato, isto afligiu a mente de Zamenhof, levando-o a buscar uma solução para esse problema tão angustiante. Ele concluiu que a língua e a religião eram a fonte dessa amargura. Convenceu-se de que era necessária uma segunda ‘língua para conversação’ que não interferisse com a língua nativa, a língua nacional usada em família ou secretamente.
Em 1887, após dez anos de intenso trabalho e aperfeiçoamento, e com pequeno auxilio financeiro, o jovem Zamenhof publicou seu livreto intitulado ‘Língua Internacional’. Usara o pseudônimo de ‘Dr. Esperanto’[que significa aquele que espera]a fim de proteger sua identidade e escapar de certas penalidades ou censura. O sucesso foi imediato, e a língua logo tornou-se conhecida simplesmente como “Esperanto”. Evidentemente o mundo já estava esperando essa resposta ao seus problemas de comunicação. O uso do ESPERANTO logo propagou-se por todo o mundo, motivando a realização de um congresso internacional, que ocorreu em Boulognesur-Met, na França, em 1905. Desde então, realizou-se anualmente um congresso internacional, com exceção de 1914, devido à eclosão da Primeira Guerra Mundial. O Grande Congresso de 1981, realizou-se no Brasil, na cidade de Brasília. O esperanto tem florescido em ciclos, com recessos temporários devidos às Grandes Guerras. Ditadores e Políticos de má vontade encabeçam a lista dos que têm procurado impedir a propagação do Esperanto, pelo menos até os dias atuais. Sendo de natureza não lucrativa, esta língua também tem sofrido por causa da pequena publicidade, como a maioria dos movimentos minoritários.
Nenhuma língua pode ser aprendida sem um sincero esforço. Não obstante, dentre todas as línguas, o Esperanto é a mais fácil de se aprender. A razão disto? Ele está estruturado cientificamente para evitar os obstáculos comuns que dificultam a aprendizagem da maioria das ‘segundas línguas’. O Esperanto é freqüentemente usado como introdução às línguas estrangeiras mais tradicionais. Quais os segredos da atração por uma língua tão fácil? Por que a sonoridade flui musical e naturalmente? Por que ele está sendo falado hoje em mais de noventa e três países? Que há nele que possibilita a pessoas de diferentes culturas falarem-no com a mesma facilidade?
O Esperanto é uma língua fonética: ‘uma letra – um som’. Escreve-se como se pronuncia e pronuncia-se como se escreve. O acento tônico cai ‘sempre’ na penúltima sílaba. As dezesseis regras básicas ‘não’ admitem exceções. ‘Não há’ verbos irregulares [o terror de todos os estudantes de línguas]. Não há sons difíceis de se pronunciar para pessoas de diferentes nacionalidades. O vocabulário é relativamente pequeno devido ao uso sistemático e abundante de prefixos e sufixos. Por exemplo: o bono – o bem; bona- bom ou boa; bone – bondosamente; boneco [pronuncia-se ‘bonetso’] – a bondade; plibona – melhor; plejbona [pronuncia-se pleibona] – o melhor de todos; malbona – ruim; bonulo – um indivíduo bom.
Um dos principais fatores da aceitação universal do Esperanto é o fato de ser ele ‘neutro’. É ‘apocaliptico’ visto não pertencer a qualquer nação ou cultura. O orgulho e o nacionalismo de todos os países, especialmente dos menos favorecidos, opõem resistência à adoção de uma língua de outra nacionalidade. Por isto, o Esperanto pode ser aprendido ‘igualmente’ por ‘todas’ as nações, grandes ou pequenas. No entanto, alguns eruditos sofisticados contestam, ‘mas é uma língua artificial!’Sim, exatamente como ‘todas’ as línguas. Todas foram criadas pelo homem algum dia no passado. O Esperanto, sendo cientificamente construído, tem a vantagem de evitar todas as incômodas excentricidades das línguas ‘naturais’ [e nacionalistas].
Em nosso mundo economicamente conturbado, os serviços de tradução e de intérpretes estão exaurindo os recursos financeiros de todas as organizações que servem ao relacionamento dos povos. As Nações Unidas, o Mercado Comum Europeu, a Organização da Unidade Africana, e grupos semelhantes necessitam empregar exércitos de tradutores e interpretes num exaustivo esforço para manter seus membros informados. Mas por melhor que seja, esse serviço inclui no máximo nove idiomas. Por conseguinte, cada representante deve conhecer no mínimo uma das línguas oficiais, a despeito de sua língua nativa. Quanto tempo ainda teremos de esperar para que se compreenda que, com o esperanto [que, diga-se de passagem, com freqüência aprende-se sozinho], um esforço conjunto através das Nações Unidas, por exemplo, possibilitaria a ‘todos os cidadãos do mundo’ se comunicarem com clareza em não mais que ‘uma’ geração! Visualize isto por um momento!
O Esperanto não é um brinquedo, tampouco um sonho impossível. Embora seja ainda relativamente uma criança [ com pouco mais de 100 anos de idade] entre as línguas do mundo, ele está solidamente estabelecido e seu uso em crescente expansão. Há atualmente 127 dicionários técnicos e vocabulários em cerca de cinqüenta ramos de ciência, filosofia, tecnologia, bem como manuais publicados na Língua Internacional Esperanto. A literatura também é vasta, contando com obras traduzidas e romances ‘originais’, contos, peças teatrais, poesias, bem como trabalhos científicos, filosóficos e didáticos. Só a Biblioteca da Associação Britânica de Esperanto conta com cerca de 30.000 volumes registrados. Há também numerosos periódicos publicados em Esperanto no mundo inteiro. Cerca de vinte e três estações de rádio transmitem regularmente programas em esperanto. A Associação Universal de Esperanto, com sede em Rotterdam, mantém relações de consulta com a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos. Há milhares de clubes e associações de esperanto no mundo inteiro.
Para que o mundo desfrute da verdadeira fraternidade humana, a compreensão e o entendimento mútuos devem ser diretos. Embora a tradução de línguas nos tenha levado longe em nossa civilização, ela se compara à fotografia de um lugar, à gravação de uma boa musica, a um perfume, ou ao sabor artificial. Tudo isto é verdadeiramente artificial! Qualquer ser humano ‘pode’ comunicar-se diretamente com seu semelhante, se decididamente o quiser.
Agora teste sua capacidade lingüística pelo pequeno texto que se segue: “Inteligenta persono lernas la lingvon Esperanto rapide kaj facile. Simpla, fleksebla, belsona, gi estas la praktica solvo de la problemo de universala interkompreno. Esperanto meritas viam seriozan konsideron”. Tradução: “Uma pessoa inteligente aprende a língua Esperanto rápida e facilmente. Simples, flexível, sonora, ela é a solução prática do problema da compreensão mútua universal. O Esperanto merece sua séria consideração.
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Feliz é o homem que plantou em seu coração as sementes da benevolência; o fruto será a caridade e o amor. “A Ti Concedo”.
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[Texto de Cris R. Warnken].