O poder de nossa própria mente e de nossos pensamentos é realmente muito grande. Muita gente, demais, nega a falha em explorar o vasto potencial e poder que cada um de nós possui no âmago do seu próprio ser. Mas, para estudantes de misticismo, o uso da mente e das faculdades interiores é uma ferramenta indispensável que pode ser empregada para enriquecer nossa vida e para alcançarmos a paz, sucesso e felicidade.
Cientistas e médicos há muito têm reconhecido o impacto da mente na eficácia de placebos. Um placebo é uma substancia [seja em forma de pílula, cápsula, ou qualquer outra coisa] que não tem ação farmacológica ou ação medicalmente efetiva conhecida. Num estado de placebo, pacientes hospitalizados com úlceras hemorrágicas tiveram uma melhoria duradoura quando médicos injetaram água destilada neles, assegurando-lhes ao mesmo tempo que se tratava de um novo remédio que as curaria. Obviamente, as expectativas dos pacientes desempenharam um papel importante.
Num outro estudo, foi dada aos pacientes uma droga que normalmente induziria náuseas e vômito. Mas foi dito aos pacientes que aquela droga ‘sustaria’ os sintomas de náuseas e vômito que eles vinham apresentando. E, o que é muito interessante,sustou mesmo!
Pode-se concluir disso que mesmo um placebo, ou uma droga sem efeito, pode se tornar um ‘símbolo’ de cura. O símbolo desencadeia no paciente uma visualização criativa. O fato de que esse símbolo, ou essa suposta droga foi ministrada ao paciente por um médico dá autoridade à visualização que o paciente faz da eficácia curativa da droga.
Todos já tivemos a experiência do efeito que a mente pode ter sobre o corpo. Quando estamos assustados, nossa respiração fica mais rápida e nosso batimento cardíaco aumenta. Podemos sentir revoluções no estomago ou podemos transpirar profundamente. Essas reações, mencionadas como ‘respostas de lutar ou fugir’, preparam o corpo para a ação de enfrentar situações ameaçadoras. Além disso, o fenômeno de corar e a excitação sexual são outros exemplos de resposta do nosso corpo a uma situação que ocorre e é percebida na ‘mente’. Com efeito, nosso corpo reage a despeito de a situação ter realmente ocorrido ou ser apenas uma imagem mantida na mente.
VALOR DA RELAXAÇÃO
Assim como todos já tivemos a experiência dos sentimentos de medo, também já tivemos dos sentimentos associados à relaxação. Quando estamos relaxados, quase todas as células do corpo podem também relaxar e reduzir seu ritmo metabólico. O consumo de oxigênio e o lactato do sangue também diminuem. Como sabemos que estresse crônico e emoções fortes como medo, raiva, ansiedade e desespero, podem levar a doenças de estresse, tais como hipertensão e problemas cardíacos, podemos perceber o valor da relação para reduzir a suscetibilidade a essas doenças.
A capacidade de visualização, uma ferramenta tremendamente poderosa, é altamente reforçada quando a pessoa se encontra num estado de profunda relaxação. Os ensinamentos místicos/filosóficos, contêm um método todo de concentração simples mas eficaz, que promove a relaxação profunda. Depois que uma pessoa experimentou esse estado profundamente relaxado várias vezes, ela pode simplesmente visualizar-se nesse estado e muito rapidamente alcançá-lo. A capacidade de visualização é muito poderosa nesse estado. A pessoa poderia, por exemplo, visualizar um cubo de gelo em uma das mãos e uma batata quente na outra e sentir que houve uma mudança mensurável de temperatura nas duas mãos.
Analogamente, um individuo poderia aumentar seu batimento cardíaco apenas visualizado-se correndo atrás de um trem.É interessante notar que, se a pessoa tentasse forçar essas mudanças, elas dificilmente aconteceriam. Mas, visualizando, torná-se fácil. Mesmo alterações de imunidade e mudanças celulares podem ser provocadas por visualizações positivas em estado relaxado.
Um famoso experimento relacionado com a visualização foi feito com três grupos de jogadores de basquete, nenhum dos quais jamais praticara visualização. O experimento consistia em fazer três lances. O primeiro grupo praticou todos os dias, durante três semanas. O segundo não fez nada durante três semanas. O segundo não fez nada durante três semanas. O terceiro não praticou mas passou vinte minutos por dia ‘visualizando’ lances com acerto na cesta. No final do período, aqueles que tinham praticado diariamente mostraram uma considerável melhora. Como era de esperar, o grupo que não praticou não mostrou melhora nenhuma. Mas o grupo que ‘apenas visualizou’ demonstrou quase tanta melhora quanto o que praticou!
VISUALIZAÇÃO E CURA
Muitos dos antigos filósofos que contribuíram para as grandes tradições místicas acreditavam que nossas visualizações são responsáveis pelas condições de nossa vida e que nossas crenças e visualizações se manifestam como saúde ou como doença, no corpo físico. Mas recentemente, desde o começo deste século, a medicina também começou a explorar o considerável papel que a mente e visualizações desempenham na cura.
Com efeito, com freqüência se produz tensão em nosso corpo em conseqüência de ‘visualizações’ inconscientes. Algumas de nossas crenças e realidades arraigadas são limitadas, isto é, não correspondem ao que realmente ‘existe’. Como acreditamos tão fortemente em nossas realidades, tentamos defendê-las e encontrar apoio para elas, mesmo que elas estejam fora de harmonia com a verdade. Isso pode ser uma fonte de continua tensão no corpo.
Dada a importância da visualização e de seu efeito no corpo, surgem muitas questões. Que espécie de visualização praticamos diariamente? Que arraigadas imagens, crenças e conceitos, visualizações e imagens mais poderosas permitimos que aflorem diariamente das profundezas de nossa consciência?
Vemos a nós mesmos como pessoas bem-sucedidas ou como fracassos? É nossa imagem de nós mesmos bonita ou feia? É gorda ou magra? É competente ou incompetente? É sadia ou doentia? É confiante ou insegura? Estamos relaxados ou nos sentimos capturados em circunstancias difíceis ou irremediáveis?
Nossas imagens interiores tem profundo impacto sobre nosso corpo, nossa saúde e nossa vida. É extremamente vantajoso desenvolvermos a habilidade de visualizar, bem como de empregar plenamente nossas faculdades de imaginação e intuição. Pelo uso do nosso vasto potencial de aptidão interior, podemos criar condições sadias e harmoniosas dentro de nós mesmos e no mundo.
Aquilo que a mente imagina tem forte impacto sobre o corpo. Essa influencia diretora tanto pode ser construtiva como destrutiva. Pode nos elevar ao nosso mais alto potencial, ou nos fazer mergulhar nas profundezas da doença e do desespero. A escolha de imagens é nossa.
-
[Dennis Kwiatkowski]
Cientistas e médicos há muito têm reconhecido o impacto da mente na eficácia de placebos. Um placebo é uma substancia [seja em forma de pílula, cápsula, ou qualquer outra coisa] que não tem ação farmacológica ou ação medicalmente efetiva conhecida. Num estado de placebo, pacientes hospitalizados com úlceras hemorrágicas tiveram uma melhoria duradoura quando médicos injetaram água destilada neles, assegurando-lhes ao mesmo tempo que se tratava de um novo remédio que as curaria. Obviamente, as expectativas dos pacientes desempenharam um papel importante.
Num outro estudo, foi dada aos pacientes uma droga que normalmente induziria náuseas e vômito. Mas foi dito aos pacientes que aquela droga ‘sustaria’ os sintomas de náuseas e vômito que eles vinham apresentando. E, o que é muito interessante,sustou mesmo!
Pode-se concluir disso que mesmo um placebo, ou uma droga sem efeito, pode se tornar um ‘símbolo’ de cura. O símbolo desencadeia no paciente uma visualização criativa. O fato de que esse símbolo, ou essa suposta droga foi ministrada ao paciente por um médico dá autoridade à visualização que o paciente faz da eficácia curativa da droga.
Todos já tivemos a experiência do efeito que a mente pode ter sobre o corpo. Quando estamos assustados, nossa respiração fica mais rápida e nosso batimento cardíaco aumenta. Podemos sentir revoluções no estomago ou podemos transpirar profundamente. Essas reações, mencionadas como ‘respostas de lutar ou fugir’, preparam o corpo para a ação de enfrentar situações ameaçadoras. Além disso, o fenômeno de corar e a excitação sexual são outros exemplos de resposta do nosso corpo a uma situação que ocorre e é percebida na ‘mente’. Com efeito, nosso corpo reage a despeito de a situação ter realmente ocorrido ou ser apenas uma imagem mantida na mente.
VALOR DA RELAXAÇÃO
Assim como todos já tivemos a experiência dos sentimentos de medo, também já tivemos dos sentimentos associados à relaxação. Quando estamos relaxados, quase todas as células do corpo podem também relaxar e reduzir seu ritmo metabólico. O consumo de oxigênio e o lactato do sangue também diminuem. Como sabemos que estresse crônico e emoções fortes como medo, raiva, ansiedade e desespero, podem levar a doenças de estresse, tais como hipertensão e problemas cardíacos, podemos perceber o valor da relação para reduzir a suscetibilidade a essas doenças.
A capacidade de visualização, uma ferramenta tremendamente poderosa, é altamente reforçada quando a pessoa se encontra num estado de profunda relaxação. Os ensinamentos místicos/filosóficos, contêm um método todo de concentração simples mas eficaz, que promove a relaxação profunda. Depois que uma pessoa experimentou esse estado profundamente relaxado várias vezes, ela pode simplesmente visualizar-se nesse estado e muito rapidamente alcançá-lo. A capacidade de visualização é muito poderosa nesse estado. A pessoa poderia, por exemplo, visualizar um cubo de gelo em uma das mãos e uma batata quente na outra e sentir que houve uma mudança mensurável de temperatura nas duas mãos.
Analogamente, um individuo poderia aumentar seu batimento cardíaco apenas visualizado-se correndo atrás de um trem.É interessante notar que, se a pessoa tentasse forçar essas mudanças, elas dificilmente aconteceriam. Mas, visualizando, torná-se fácil. Mesmo alterações de imunidade e mudanças celulares podem ser provocadas por visualizações positivas em estado relaxado.
Um famoso experimento relacionado com a visualização foi feito com três grupos de jogadores de basquete, nenhum dos quais jamais praticara visualização. O experimento consistia em fazer três lances. O primeiro grupo praticou todos os dias, durante três semanas. O segundo não fez nada durante três semanas. O segundo não fez nada durante três semanas. O terceiro não praticou mas passou vinte minutos por dia ‘visualizando’ lances com acerto na cesta. No final do período, aqueles que tinham praticado diariamente mostraram uma considerável melhora. Como era de esperar, o grupo que não praticou não mostrou melhora nenhuma. Mas o grupo que ‘apenas visualizou’ demonstrou quase tanta melhora quanto o que praticou!
VISUALIZAÇÃO E CURA
Muitos dos antigos filósofos que contribuíram para as grandes tradições místicas acreditavam que nossas visualizações são responsáveis pelas condições de nossa vida e que nossas crenças e visualizações se manifestam como saúde ou como doença, no corpo físico. Mas recentemente, desde o começo deste século, a medicina também começou a explorar o considerável papel que a mente e visualizações desempenham na cura.
Com efeito, com freqüência se produz tensão em nosso corpo em conseqüência de ‘visualizações’ inconscientes. Algumas de nossas crenças e realidades arraigadas são limitadas, isto é, não correspondem ao que realmente ‘existe’. Como acreditamos tão fortemente em nossas realidades, tentamos defendê-las e encontrar apoio para elas, mesmo que elas estejam fora de harmonia com a verdade. Isso pode ser uma fonte de continua tensão no corpo.
Dada a importância da visualização e de seu efeito no corpo, surgem muitas questões. Que espécie de visualização praticamos diariamente? Que arraigadas imagens, crenças e conceitos, visualizações e imagens mais poderosas permitimos que aflorem diariamente das profundezas de nossa consciência?
Vemos a nós mesmos como pessoas bem-sucedidas ou como fracassos? É nossa imagem de nós mesmos bonita ou feia? É gorda ou magra? É competente ou incompetente? É sadia ou doentia? É confiante ou insegura? Estamos relaxados ou nos sentimos capturados em circunstancias difíceis ou irremediáveis?
Nossas imagens interiores tem profundo impacto sobre nosso corpo, nossa saúde e nossa vida. É extremamente vantajoso desenvolvermos a habilidade de visualizar, bem como de empregar plenamente nossas faculdades de imaginação e intuição. Pelo uso do nosso vasto potencial de aptidão interior, podemos criar condições sadias e harmoniosas dentro de nós mesmos e no mundo.
Aquilo que a mente imagina tem forte impacto sobre o corpo. Essa influencia diretora tanto pode ser construtiva como destrutiva. Pode nos elevar ao nosso mais alto potencial, ou nos fazer mergulhar nas profundezas da doença e do desespero. A escolha de imagens é nossa.
-
[Dennis Kwiatkowski]