21 de fev. de 2012

Passividade Dinâmica

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O conhecedor quer conhecer sempre mais.
Quem se une a Tao,
Conhece cada vez menos,
E não deseja nada,
E acaba não fazendo nada.
E, graças a esse não-fazer-nada,
Tudo é feito através dele.
Destarte, também um reino se constrói,
Pelo não-fazer-nada,
Mas é destruído pelo fazer muito.

Explicação: Mais uma vez, Lao –tse canta a apoteose de wu-wei, do fazer pelo não-fazer. Os atos externos não tem valor por esses atos, mas sim pela atitude interna. Somente o real pode realizar. “As obras que eu faço não sou eu que as faço, mas é o Pai em mim que faz as obras; de mim mesmo eu nada posso fazer” [Jesus, o Cristo].
Para ser benfeitor da humanidade, é necessário e suficiente ser bom. O homem não atua pelo que faz e diz, mas sim pelo que é. O verdadeiro ser é a consciente harmonia com o Infinito [Tao].

Por um intenso Ser é realizado o mais extenso Fazer.
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Lao-Tse_Tao Te King