21 de jan. de 2010

CURA METAFÍSICA:UMA DEMONSTRAÇÃO CIENTÍFICA


Há, em todo o mundo, um denominador comum que é notado nas várias espécies de sistemas de cura metafísica. Em todos os métodos eficazes, o curador entra em um estado no qual estabelece contato com uma personalidade ou energia curativa, pondo-se, portanto, em harmonização com a Mente Cósmica. Em algumas civilizações, o curador poderia a isso se referir como transe, em outras como estado meditativo, hipnótico, ou como um afastamento do mundo exterior, semelhante ao sonho. Em todos os casos, porém, o curador a distância tem a sensação de abandonar a identidade e a volição. Sem dúvida, é a extrema receptividade mental, característica nos curadores a distância, que causa a sensação de que ele ou ela não é a causa da cura, mas, apenas, o instrumento de uma energia cósmica.

Uma segunda característica comum do curador psíquico é a sensação de identidade com o paciente ou pacientes. Experimentalmente, a unificação parece ser semelhante à associação de um sujeito hipnótico com o ambiente, tão logo o sujeito abandone sua superestrutura pessoal. Unido, por esse elo comum, com o paciente, o curador mobiliza e ajuda o mecanismo de auto-restauração do paciente. Assim, o paciente fundamentalmente cura a si mesmo pelo aceleração de seus próprios mecanismos de restauração do corpo. Todavia, como acontece com qualquer arte, a prática da cura a distância em uma sociedade requer treinamento, sistema experiência.

Além da aptidão e experiência do curador, um outro critério, menos observado e no entanto mais importante, existe. Desde que o curador deve se tornar receptivo à luz cósmica, o paciente também deverá estar receptivo ao influxo dessa luz. O curador atua como amplificador dessa luz. Ele não é a própria luz. Como amplificador, está harmonizado com a vibração cósmica; não modifica nem modula a vibração, porém pode canalizá-la, partilhando aquilo que recebe com o paciente com o qual também está harmonizado. O curador é um elo, embora não apenas um elo, entre o Cósmico e o paciente. Na verdade, ele está, melhor dizendo, em uma condição de ressonância entre o Cósmico e o paciente, e induz, por meio da ressonância, um equilíbrio harmonioso no paciente receptivo. Se o paciente não estiver “aberto” e receptivo à harmonia cósmica, o processo indutivo não poderá prosseguir. A maior causa de fracasso na cura psíquica é a falta de receptividade do paciente.

Tem sido e ainda está sendo demonstrado nos laboratórios, que é possível observar a harmonização indutiva por meio da arte de cura a distância. Em um dos experimentos contínuos, aos pacientes foi solicitado que se relaxassem. A eles foi dito que a potencialidade de seu corpo seria medida, embora eles pudessem meditar pelo espaço aproximado de uma hora. Os pacientes foram ainda instruídos no sentido de que durante esse período de meditação eles deveriam manter uma atitude de receptividade. Nas instruções preliminares, a atitude de receptividade e observação passiva foi enfatizada.

Os pacientes foram, em seguida, acolchetados a um voltímetro registrador, em zero [Hewllet Packard n. 419 A]. Um elétrodo de ouro, positivo, foi colocado no dedo indicador da mão direita, e um elétrodo de ouro, negativo, no dedo indicador da mão esquerda. O contato direto metal-pele foi evitado por meio de uma ‘ponte’ consistindo de uma solução de cloreto de sódio fisiológico. Sem conhecimento do paciente receptivo, o curador estava se harmonizando com o Cósmico e com o paciente.


Para que um tratamento seja bem sucedido, o paciente deverá se tornar receptivo e cooperativo; deverá desejar que uma mudança se processe em sua vida e em sua atitude para com a vida; deverá estar desejoso e preparado para aprender lições novas, a fim de poder cumprir a lei de compensação cósmica. Somente então poderá conseguir alívio físico e mental. Por meio desse processo, o curador poderá ajudar o indivíduo receptivo a restaurar a harmonia física e a estabilidade mental.

No primeiro experimento preliminar aqui relatado, o paciente não foi informado de que seria objeto da ajuda metafísica do curador. Sabia, apenas, que deveria manter um estado meditativo de receptividade. Durante um período de dezesseis minutos, o paciente gerou um potencial elétrico estável, no corpo, de – 16mv [milivolts]que, neste caso, significa que houve uma diferença de-16mv no potencial elétrico transferido de sua mão esquerda, negativa, para a mão direita, positiva. Esse registro é um pouco elevado, indicando possivelmente uma ansiedade de longa data ou a cura de uma doença ou trauma. Os registros normais geralmente situam-se na faixa de -1 a -10mv.

Uns poucos segundos após 12,51 PST, o curador, começou o tratamento do paciente. Instantaneamente, o potencial do corpo do paciente baixou para zero, indicando uma condição plenamente equilibrada no campo energético do corpo do paciente. O curador atuou por 90 segundos, e durante esse tempo o potencial do corpo do paciente permaneceu estabilizado em zero. Ao término do período de visualização do curador, o potencial do corpo do paciente voltou a -13mv. Durante o período de trabalho regular,o paciente rapidamente voltou a um potencial zero e então, uma vez mais, para -13mv. Durante o espaço de quinze minutos, o potencial gradativamente diminuiu para -11mv e, em seguida, subitamente baixou para uma condição estabilizada em que permaneceu por 30 minutos, tempo em que o experimento terminou. Os pacientes que tomaram parte em experimentos de cura a distância não se aperceberam das mudanças no potencial, na ocasião em que elas ocorreram. Eles apenas relataram uma sensação de bem-estar, que atribuíram ao seu período de meditação receptiva.

As mudanças surpreendentes e drásticas no potencial do corpo observadas nesse experimento, foram realmente excepcionais. Embora seja possível lentamente levar o potencial do corpo a uma condição mais estabilizada exclusivamente por meio da meditação e da relaxação, são necessários trinta a sessenta minutos para que os pacientes numa faixa de-8 a -10mv baixem para uma faixa de -1 a -3mv.

Embora não se faça milagres, este experimento demonstra, empiricamente, que a arte de cura a distância pode afetar, e realmente afeta, a aura eletromagnética, ajudando o Cósmico na restauração da estabilidade, da saúde, e da harmonia, em indivíduos receptivos. O trabalho, de cura, é ao mesmo tempo, prático e estimulante. É um trabalho que promove mudanças e melhoria na personalidade. Para todos aqueles que buscam: para todos aqueles que sonham e para todos aqueles que se tornam receptivos à harmonização com o Cósmico, a arte da cura a distância oferece esperança e confiança.
_
[Texto de:Alden Holloway e George F. Buletza Jr (com adaptações)].

Nenhum comentário:

Postar um comentário